Conheça as principais Escolas Psicanalíticas
A psicanálise, como toda ciência, é constituída de duas partes: a teórica e a prática. Na parte teórica vemos informações sobre o funcionamento humano em termos psicoemocionais. Na parte prática há a implantação das técnicas de tratamento.
Começando por Freud, vários nomes se tornaram importantes no desenvolvimento da psicanálise. Esses personagens deixaram suas contribuições à psicanálise freudiana (Psicanálise Ortodoxa). Conheça agora alguns desses principais colaboradores da psicanálise.
• Carl Gustav Jung (Suíça, 1875-1961)
Estabelece uma tese psicanalítica com aspectos metafísicos, considerando uma unidade maior entre os seres humanos e seus arquétipos (estruturas únicas psíquicas). Jung era de família religiosa e acreditava haver uma força que unia psicologicamente toda a humanidade, denominando-a de “Inconsciente Coletivo”.
• Alfred Adler (Áustria, 1870-1933)
Desenvolveu teorias psicanalíticas onde defendia que as causas dos distúrbios do indivíduo nada tinham a haver com seu perfil biológico (defendido por Freud), mas sim, por causas sociais.
• Otto Rank (Áustria, 1884-1939)
Desenvolve uma teoria psicanalítica voltada o desenvolvimento artístico do homem. Considera que através do desenvolvimento artístico o homem pode livrar-se de seus problemas neuróticos adquiridos, principalmente, com a separação do ventre materno.
• Melanie Klein (Áustria, 1882-1960)
Desenvolveu a psicanálise com crianças. Baseou- se nas teorias freudianas para o desenvolvimento da psicanálise infantil. Desenvolveu a técnica analítica através do brincar.
• Anna Freud (Áustria, 1895-1982)
Foi pioneira junto com Melanie Klein no desenvolvimento da psicanálise com crianças. Sua teoria psicanalítica caracterizava-se pela fusão com a pedagogia.
• Jacques Lacan (França, 1901-1981)
Sua teoria psicanalítica situa-se na linguagem, onde o inconsciente se manifesta, através de atos falhos, esquecimentos, e de relatos de sonhos, enfim, naqueles fenômenos que Lacan nomeia como “formações do inconsciente”. Lacan costumava dizer que: “o inconsciente é estruturado como uma linguagem”.